30 março 2007

Adeus, meu povo.

Ando desejosa de sair de Lisboa, à já algum tempo... e finalmente, este fim de semana vai-se concretizar !!
É mesmo o que precisava, uma mudança de cenário, de personagens e figurantes, uma lufada de ar fresco, para pôr a cabeça em ordem, a leitura em dia, dormir bastante para ver se consigo voltar a sonhar e a lembrar-me dos sonhos, treinar "hablar" espanhol .... e quem sabe até dar o primeiro mergulho e comer o primeiro gelado do ano !!!!
Vuelto luego, luego...

27 março 2007

Pode ser ontem?


Há pessoas que nos surpreendem... por tudo!!!
Até porque a boca mexe ao falarem.

26 março 2007

O poder das riscas.


Ultimamente tenho-me apercebido de algo estranhíssmo. Sempre que passo por uma camisola de riscas horizontais ( não importa a cor ou a espessura do riscado), os cantos dos meus lábios insistem em fugir descontroladamente em direcção às minhas orelhas, deixando-me com aquilo que só consigo denominar como um sorriso mais que idiota.
Qual será a relação entre o meu sorriso pateta e uma camisola de riscas horizontais???
A resposta é simples... Um homem lindo de morrer!!!
Já repararam que é praticamente impossivel ver um homem feio com uma camisola de riscas horizontais... Parece magia!!
As camisolas de riscas horizontais estão para os homens bonitos, como uma tosta com doce está para uma fatia de queijo, como o vinho "Muralhas" está para a sapateira numa noite de verão ou até como um bom livro está para uma tarde soalheira numa esplanada.
Individualmente são imperdiveis mas, juntos são de perder a cabeça!!!

22 março 2007

A minha porquinha.


A minha porquinha faz hoje anos.
Há pouco, tentei lembrar-me como te conheci, a primeira vez que te vi e não consegui. Muitos anos. Muitos, muitos anos.

A vida muda, as porquinhas mudam de casa, os empregos vão consumindo cada vez mais de nós, uns namorados vão mudando de cara, outros são promovidos e sobem de escalão. Mas nós cá nos vamos aguentando. Não tanto quanto gostaríamos mas, para "firme e hirto" acho que basta um!

Muitos Parabéns Sofia - a minha porca rosadinha

'Bora lá viver mais um bocadinho GRANDE!!!!

21 março 2007

A fazer-se de dificil.

A Primavera chegou e o solinho escondeu-se.Pelo amor da Santa. Volta!!!
Estou farta deste friozinho que me põe o nariz vermelho.

20 março 2007

O Sr. que me diz Adeus....


O Sr. que me diz Adeus.
Quem é que não o conhece?
Quem é que já não o viu na Fontes Pereira de Melo, Saldanha ou Restelo?
Considero-o um mito urbano, aquele que mais me fascina... é como uma versão contemporânea do Velho do Restelo de Camões.
A sua figura intriga-me, como posso resistir àquele aceno contagiante, ao sorriso ternurento e ao olhar de partir o coração.
Sempre que passo por ele não me contenho. Busco-o incessantemente com o olhar. Adoro vê-lo!...abro frenéticamente a janela do carro, coloco o braço de fora, sorri-o e cumprimento-o como se o conhecesse. É o Sr. que me diz Adeus. Sinto uma vontade avassaladora e parar o carro no meio da estrada e ir falar com ele.
É o Sr. que independente daquilo que esteja a acontecer na minha vida, está lá, com um Adeus!
De porte aristocrático, envergando uma camisola de gola alta escura e um fato clássico, cabelo ondulado grisalho minunciosamente penteado repleto de gel, sorriso nos lábios, óculos de massa preta que escondem a sua história. Hoje quis conhece-la. Pesquisei na net e encontrei.
Assim, àquele que me dá alento, me emociona, me alegra, que tanto me dá, sem nem sequer o imaginar e nada me pede em troca, esta é a minha homenagem. Esta é a tua história.

"Tudo começou há três anos e meio, depois da morte da mãe, com quem vivia. João Paulo Serra, de então 69 anos, precisava de se distrair, incomodava-o a ideia de estar sozinho em casa. Um dia, aconteceu.
Já reparara que as pessoas o cumprimentavam sem razão, nos centros comerciais e, sem saber como nem porquê, surgiu o primeiro aceno na estrada. Depois veio outro e outro, e o acaso virou fenómeno. «No início era só rapaziada nova, mas depois contagiei todo o tipo de gente», explica sem esconder um certo orgulho.
Graças ao seu «milagre», já deu entrevistas para a televisão e para os jornais, apareceu em dois filmes e até num teledisco. «Sempre quis ser actor, mas nunca me deixaram...». Ou nunca teve coragem de tentar. Algumas dezenas de acenos mais tarde, já não são um João risonho e despreocupado, «com imensos amigos» com quem vai «ao teatro e ao cinema», que fala por detrás dos óculos de massa negra.Nos olhos cinzentos, estão duas lágrimas contidas. Pelo passado, pelo presente e por um futuro que não chega.
Com um raciocínio de fazer inveja aos mais novos, o louco, o excêntrico, transforma-se lentamente num avô contador de histórias, que lê Agatha Christie para combater o medo ao andar de avião, que não tem telemóvel porque detesta máquinas.
Nasceu no seio de uma família muito rica. Até aos dez anos, viveu num enorme palacete do Tomás Ribeiro, cobiçado mesmo pelo próprio Gulbenkian. «Que saudades tenho desse tempo... A casa estava sempre cheia de família e amigos...». Mimado desde bebé, fez a instrução primária toda em casa, com um professor particular, pois no primeiro dia de aulas no Colégio Parisiense chorou tanto, que os pais não tiveram coragem de o mandar de volta. «Fui criado numa redoma de vidro», confessa, explicando: «Naquela época era tudo muito diferente, havia muitos tabus.» Depois do divórcio dos seus progenitores, quando tinha 13 anos, João foi morar para o Restelo com o pai. Por ele, inscreveu-se em Direito, mas depressa desistiu, «era muito chato».Depois de uma igualmente curta passagem pelo curso de Histórico-Filosóficas, o pai, «que não sabia o que fazer» com ele, mandou-o para Londres, com o irmão.«Foram três anos fantásticos. Tinha um grupo de amigos fabuloso, com quem viajei imenso. Teria lá ficado, se não fosse tão agarrado à família...» Sem quase pôr os pés nas aulas, regressou a Portugal e, depois da morte do pai, pouco tempo depois, foi morar com a mãe, de quem não se separou até ao último dia da sua vida. «Viajámos muito os dois. Todos os anos íamos a Paris e Madrid. Conheço a Europa inteira, excepto a Grécia...» E o olhar perde-se num momento só dele, como se pensasse alto. Quando a mãe morreu, «ficou desasado». E talvez por isso esteja todas as noites a «comunicar». Admite que o que faz «não é muito normal», mas não passa sem isso. É o remédio que lhe permite disfarçar a solidão que o consome e o faz olhar para o passado com arrependimento, por não ter ousado viver a sua vida em vez da dos outros. «Às vezes penso que foi tudo inútil...».
No baú dos sonhos perdidos, jaz o curso que não tirou, o trabalho que nunca fez, os filhos que não teve e, pior, o grande amor que nunca conheceu.«Sinto-me só. Incompleto. Como se algo estivesse a falhar.» E assim lacrimeja quando vê um casal idoso de mãos dadas, ou quando dois rapazes, que diz «reconhecer do subconsciente», param o jipe para tirar uma fotografia com ele.
«Encontramo-nos no céu», repete..."
Agora, já te posso dizer. Olá.


19 março 2007

Cansei, "cansei de ser sexy". *


Não há muito para dizer.
Só um milhão de coisas para pensar, centenas de atitudes para me arrepender,
5 meses sobre os quais reflectir, dois dias da semana para esquecer
e só uma atitude a tomar.

Cansei.
* banda de música electrónica brasileira...

16 março 2007

Ser ou não ser.

Tinha de ser a mais alternativa!!!....

Esta frase ficou a entoar-me durante toda a noite na cabeça... de um lado para o outro... a uma velocidade impressionante... Tinha de ser a mais alternativa!!!....

Qual seria o seu significado?

Serão os meus gosto, modo de vida ou escolhas assim tão diferentes do comum dos mortais?
Se eu sou alternativa... O que é que é considerado como o padrão da "normalidade"?

Afinal o que é ser Normal?

Normal: Adjectivo, 2 gén.,
conforme à norma ou à regra comum; que serve de regra, de modelo; exemplar; habitual; ordinário...

O que me leva a deduzir que uma pessoa normal é alguém exemplar, um role model. O que me preocupou ainda mais. Significa que a minha irmã mais nova nunca irá ouvir: "Porque é que não és mais como a tua irmã??!! Porque é que não tiras um curso que adoras e que não dá dinheiro, fazes tatuagens e piercings, ris-te de boca aberta e tás sempre na palhaçada, vestes-te com uma miuda com metade da tua idade e tens um cão hiperactivo???"

08 março 2007

Dia Mundial da Mulher.

No dia em que a mulher é a protagonista, decidi ser egoista e não dedicá-lo a todas as mulheres, mas às mulheres com quem vou estar hoje... Mulheres muito especiais... Às minhas babes!!!!
Por todas as viagens que fizemos e por todas aquelas que sonhamos fazer juntas e nunca se irão realizar.
Pela dor que temos no estômago e nos maxilares cada vez que estamos juntas a dizer baboseiras e a fazer palhaçadas sem nos preocupar-nos sobre o que pensamos umas das outras.
Pelos momentos tenebrosos que passámos juntas e que encáramos com leveza de espirito e despreocupação e que agora nos assustam de morte.
Pelos fins de tarde a petiscar com pés descalços, sal no corpo, areia no bikini, boca cheia e cabeça... Neles.
Pelo nosso Zezé.
Pelo choro, beicinho, raiva, alegria, desalento, histeria, tristeza, euforia, incerteza, tranquilidade.
Pelos sapatos de striper e donas de casa mais que deseperadas.
Pelo silencio não constrangedor e pela falta dos 7 minutos do constrangedor.
Por eles, que nos aturam em separado, em dupla, em trio, que não entendem o que dizemos ou o que deixámos por dizer, que compreendem o que é sermos nós e o que significa estarmos juntas.
Pela "GAIJA!", pela Pauluxa, Cilocas e Porno Star.
À nossa, babes.