27 setembro 2007

Despedidas.

Odeio fazer as malas. Principalmente, estas.
Mas, já sinto o friozinho a chegar, a chuva ansiosa já deu o ar da sua graça, e nem me deu tempo para me despedir calmamente do Verão. Fiquei à espera de dar o último mergulho do ano mas, este não esperou por mim e agora nem sei qual foi o último.
Depois da zanga, por tempo indefinido com os bikinis (que isto de confiar nas alterações climáticas, tem muito que se lhe diga), reconciliei-me com o edredon e deixei-o voltar para a minha cama. As mangas compridas e golas altas gritam histéricas do fundo do armário pois, estão desejosas de verem a luz do dia, o bronzeado está a dar lugar ao tom amarelado esbranquisado que tanto nos favorece e os sapatos... pois, e os sapatos? Estão em parte incerta. Mas será que o ano passado tinha sapatos?

Este ano guardei a mala cheia de coisas boas, está quase rebentar pelas costuras. Qualquer dia, quando o nariz se começar a queixar do frio, abro-a... que ele aquece num instantinho.

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