
1. se constrói uma ponte sobre o Tejo, que permite a ligação Carregado/Benavente, que se estima custou à volta de 186 milhões de euros, e que foi apontada por alguns como "uma das maiores obras públicas em Portugal" e considerada pela Brisa como "o ex-líbris dos investimentos" que a empresa pretende realizar nos próximos anos. Contudo, esta obra prima da engenharia portuguesa, impede a passagem de barcos de grandes dimensões.
Será possivel, que ninguém tenha cometido o desvairio de pensar, mesmo que só por 1 segundo, que UMA PONTE PRECISA DE TER A ALTURA NECESSÁRIA PARA A PASSAGEM DE UM BARCO!!!
2. se está a construir à três anos, um túnel do metro que ligará (o que eu, sinceramente, duvido) o Cais do Sodré a Santa Apolónia e ninguém se lembrou das saídas de emergência para deficientes?
Tanto alarido, por isso? O presidente da Refer, Luís Pardal, quando confrontado com esta situação rapidamente encontrou variadíssimas soluções.
Ora bem, há uma escada em caracol com 26 metros de altura (não sei, se será devido ao caracol mas, não me parece a solução mais indicada), há elevadores (ah! que disparate, quando há uma emergência não se pode utilizar os elevadores) , há uma rampa que liga o túnel à superficie, que está a 26 a de altura (e que suponho, para quem esteja no túnel, seja a subir) e que até está feita para circularem veículos de emergência(que curiosamente são motorizados). E a escolhida foi... As pessoas esperarem calmamente no fundo da rampa pela chegada dos veículos de emergência. 20 pontos! É engraçado, como o conceito de saída de emergência é vasto e pode ter inúmeras definições. Eu, julgava estas saídas serviam para as pessoas, numa situação de emergência, saírem pelos seus próprios meios, sem necessitarem do auxílio de ninguém. Mas, pelos vistos, é para estarem paradas, à espera que as venham evacuar.
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