
Quando era pequenina, nos meus tão saudosos verões na costa vicentina, quando o Sol se punha, ia a correr para a água. Mergulhava. E ficava debaixo de água quase até perder o fôlego.
E não havia meio de o ver. Isto acontecia todos os dias. Mergulhava incessantemente, à espera dele. E nada.Queria ver o Sol a brilhar debaixo de água. Fazia-me mesmo confusão! Ficava completamente baralhada. Afinal, se quando vinha à tona via metade do Sol a brilhar, a outra metade só poderia estar a fazer o mesmo debaixo de água.
Mas porque é que não o conseguia ver?
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